Um corpo estendido na capa: jornalismo de sensações e cenas de linchamentos
SEA0037 Angélica Fontella livro Um corpo estendido na capa: jornalismo de sensações  e cenas de linchamentos

Um corpo negro, despido e sem vida amarrado a um pilar ensanguentado. A cena de 2015 bem que poderia ser de 200 anos antes, lembra a primeira página do jornal Extra publicado no dia 8 de julho do mesmo ano. Mas era o assassinato brutal – por meio de um linchamento – do jovem negro e pobre Cleidenilson Pereira da Silva no Maranhão, acusado de assaltar um bar; tão parecida com a gravura de Debtret de 1815 que retrata a aplicação de um castigo contra um cativo em uma praça pública brasileira que a ela foi contraposta. O caso, a capa e a comparação perspicaz são o ponto de partida de Um corpo estendido na capa: jornalismo de sensações e cenas de linchamento. Neste livro, as histórias de Cleidenilson, do jornalismo de sensações (equivocadamente acusado de "sensacionalista") e do Brasil se entrelaçam a várias outras narrativas da imprensa brasileira que, no fim das contas, por mais que pareçam criticar as estruturas violentas da nossa sociedade, acabam reforçando uma visão de mundo que debilita – há séculos – determinados tipos de indivíduos, como Cleidenilson.

Angélica Fontella

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ISBN: 9788554161279
Páginas: 158
Tamanho: 16x23
Ano de Edição: 2024
Idioma: Português

Autor: Angélica Fontella
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Um corpo negro, despido e sem vida amarrado a um pilar ensanguentado. A cena de 2015 bem que poderia ser de 200 anos antes, lembra a primeira página do jornal Extra publicado no dia 8 de julho do mesmo ano. Mas era o assassinato brutal – por meio de um linchamento – do jovem negro e pobre Cleidenilson Pereira da Silva no Maranhão, acusado de assaltar um bar; tão parecida com a gravura de Debtret de 1815 que retrata a aplicação de um castigo contra um cativo em uma praça pública brasileira que a ela foi contraposta. O caso, a capa e a comparação perspicaz são o ponto de partida de Um corpo estendido na capa: jornalismo de sensações e cenas de linchamento. Neste livro, as histórias de Cleidenilson, do jornalismo de sensações (equivocadamente acusado de "sensacionalista") e do Brasil se entrelaçam a várias outras narrativas da imprensa brasileira que, no fim das contas, por mais que pareçam criticar as estruturas violentas da nossa sociedade, acabam reforçando uma visão de mundo que debilita – há séculos – determinados tipos de indivíduos, como Cleidenilson.

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