O fato de ser uma teologia que “é possível de ser feita” em dadas circunstâncias revela o seu caráter profundamente vivencial que chega em lugares onde as instituições e as teologias mais decentes e recatadas não conseguem chegar. Assim, sua pertinência não reside apenas naquilo que foi, mas naquilo que ainda pode vir a ser. Por isso, a publicação deste texto é uma forma tanto de fazer memória dessas iniciativas, quanto situar grupos mais recentes nessa genealogia, seja em relação a como bebem dessas fontes, seja como se diferenciam delas na atualidade. Tais lideranças e suas comunidades vivenciam e exercitam aquilo que Marcella Althaus-Reid chamou de “teologia indecente”.

Andre S. Musskopf