Iselu Agbayê
MET0238 André Sena e Luciene Carris Livro Iselu Agbayê

Iselu Agbayê pode ser traduzido como “política internacional” em yorubá. É a ruptura com uma “neutralidade”, uma pretensa e proposital desracialização dos debates acadêmicos (e de imprensa) sobre política internacional e relações internacionais. É dizer ao leitor, desde o início, que a história das Relações Internacionais, enquanto disciplina, a história da política internacional, como tema de debate e análise, não está isenta dos atravessamentos que raça e racismo lhes causaram. Como bem nos lembra Duncan Bell em Empire, Race and Global Justice, “visões e práticas racializadas, enraizadas nessa história, continuam a influenciar a política global de inúmeras maneiras”. Essa escolha, por um lado, faz parte do epistemicídio, como aprendemos com a filósofa Sueli Carneiro, e por outro lado, por um total desinteresse e covardia acadêmica e mainstream midiático das Relações Internacionais diante da obrigação de racializar o debate, as análises e as implicações que isto pode trazer para as suas próprias análises e estudos. Esta obra vem neste rastro. São novas vozes e novos olhares, que não “inventam” outras Relações Internacionais, mas, antes, a ampliam e lançam luz sobre sua complexidade, fazem perguntas que não estão respondidas nos cânones.

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ISBN: 9786586137521
Páginas: 240
Tamanho: 16x23
Idioma: Português
Ano de Edição: 2022

Autor: André Sena e Luciene Carris
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Iselu Agbayê pode ser traduzido como “política internacional” em yorubá. É a ruptura com uma “neutralidade”, uma pretensa e proposital desracialização dos debates acadêmicos (e de imprensa) sobre política internacional e relações internacionais. É dizer ao leitor, desde o início, que a história das Relações Internacionais, enquanto disciplina, a história da política internacional, como tema de debate e análise, não está isenta dos atravessamentos que raça e racismo lhes causaram. Como bem nos lembra Duncan Bell em Empire, Race and Global Justice, “visões e práticas racializadas, enraizadas nessa história, continuam a influenciar a política global de inúmeras maneiras”. Essa escolha, por um lado, faz parte do epistemicídio, como aprendemos com a filósofa Sueli Carneiro, e por outro lado, por um total desinteresse e covardia acadêmica e mainstream midiático das Relações Internacionais diante da obrigação de racializar o debate, as análises e as implicações que isto pode trazer para as suas próprias análises e estudos. Esta obra vem neste rastro. São novas vozes e novos olhares, que não “inventam” outras Relações Internacionais, mas, antes, a ampliam e lançam luz sobre sua complexidade, fazem perguntas que não estão respondidas nos cânones.

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