Desde o início do século XIX, durante a fase das independências e organização nacional as sociedades latino-americanas vivem em estado constante de turbulência política e instabilidade de suas instituições que oscilam do caciquismo ao caudilhismo às ditaduras. Apesar das tentativas de construção de novas identidades na busca de autonomia, é notória a debilidade das estruturas políticas obstaculizadas pelas permanências políticas e culturais dos séculos de colonização ibérica.
Apesar de independentes os novos estados nacionais não se livraram da condição de nações periféricas do capitalismo internacional, não conseguindo se desvincular das estruturas dominantes do colonizador construíam-se monoprodutores e consumidores de produtos industrializados.
Os setores conservadores que dominavam as economias rurais e recebiam todos os privilégios da metrópole continuaram vinculados aos interesses europeus, enquanto, timidamente, nas capitais e portos os sopros liberais atingem o novo mundo.
O poder dos latifundiários e a mentalidade conservadora dominante assumiram o controle das novas nações de forma autoritária e violenta. As arbitrariedades políticas e a opressão socioeconômica promoveram ao longo dos séculos XIX, XX e continuam aos dias atuais, promovendo crises que impedem o desenvolvimento e a implantação de políticas sociais.
Os setores conservadores impedem a implementação de projetos sociais, melhor distribuição de renda e incentivam a instabilidade social, além de dificultarem o acesso de todos à justiça e direitos humanos.
Org. Alexis T. Dantas e Maria Teresa Toríbio B. Lemos
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ISBN: 9788554161255 Páginas: 138 Tamanho: 16x23 Ano de Edição: 2024 Idioma: Português
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Democracias em crise - Balanço político e social da américa latina na atualidade (séculos XIX/XXI)